fbpx

Como se destacar vendendo em Marketplaces

Imagem panorâmica de um shopping center.

Os Marketplaces são o que mais se assemelha a um “Shopping center” virtual. Grandes aglomerados de lojas de comércio eletrônico, como Mercado Livre, Amazon, e Shopee, que já conquistaram a confiança do público e recebem enormes quantidades de tráfego diariamente. Os usuários, por meio de palavras-chave, procuram os produtos que desejam e escolhem aquele que preferem dentre uma imensa lista de concorrentes. 

Embora você já tenha sua própria loja virtual, fazer integrações com os marketplaces que mais fazem sentido para sua operação é uma maneira de aumentar a autoridade do seu negócio. Isso acontece por meio de um processo chamado “transferência de confiança”. 

Se o seu e-commerce é novo, poucas pessoas conhecem, ou existem fatores no seu site que geram desconfiança, isso com certeza impactará nas suas vendas. 

Agora, se os mesmos produtos, com as mesmas fotos e descrições passam a estar disponíveis no aparelho comercial da Amazon, por exemplo, que é um domínio no qual as pessoas confiam, imediatamente essa confiança será transferida para a sua marca também. 

Psicologicamente, é como se as pessoas pensassem: “Se fulano vende na Amazon, deve ser de confiança, um negócio mais sério”. Só que é um processo menos consciente do que isso. 

Fora a autoridade, sua visibilidade também pode aumentar, se a sua estratégia for consistente desde o começo. Isso porque os anúncios dos seus produtos podem ir subindo de posição e impactar mais pessoas. Sites como Mercado Livre recebem milhões de visitas todos os dias, se você chegar em uma pequena parcela desse tráfego, as chances de vender mais sobem exponencialmente. 

Por último, não podemos deixar de considerar que participar dos maiores Marketplaces tem também o potencial de elevar as suas vendas, e consequentemente, a receita total da sua empresa. 

Enfrentando a concorrência

Como você deve ter percebido, escolher vender em Marketplaces tem bastantes aspectos positivos. E justamente por isso, inúmeros lojistas de pequeno, médio e grande porte optam por entrar no jogo, o que aumenta a concorrência. 

Nos shoppings, quando você deseja comprar alguma coisa, é provável que passeie pelos corredores olhando as vitrines, e inclusive entre em algumas lojas antes de tomar a sua decisão. Nos Marketplaces, não é diferente. 

Os usuários têm uma infinidade de opções, e o espaço de tela está amplamente disputado. Ou seja: nos Marketplaces, seus produtos nunca aparecem sozinhos, o fator “comparação” deve ser uma das suas preocupações. 

É muito comum nos Marketplaces que, para uma mesma palavra-chave, existam dezenas de produtos “iguais”, na visão do usuário. As fotos utilizadas são aquelas padrão de fundo branco, provavelmente do fornecedor do produto. As descrições também não diferem em nada uma da outra, citando características de maneira robótica. Nesse caso, onde a concorrência não possui diferenciais, há uma única opção: decidir pelo preço.  

Mas, como você poderia evitar este cenário e tornar os seus produtos um objeto de desejo? Nós te adiantamos: vai muito além da escolha das fotos. 

Uma estratégia coerente desde o começo

Homem de frente para o computador.

Ao decidir participar de algum ou alguns Marketplaces, a jornada começa escolhendo quais. Esta, provavelmente, seja a etapa mais importante, e mais subestimada pelos empreendedores. 

Nem todos os Marketplaces são iguais, recebem o mesmo público, praticam as mesmas taxas, e muito menos combinam com seu negócio ao ponto de prometerem uma parceria lucrativa. Você precisará pesquisar quais tem maior potencial, e fazer uma seleção. 

Neste ponto, fazer uma má escolha implicaria prejuízo de tempo, para realizar a integração, e de recursos, já que uma vez dentro desses canais, você precisa divulgar seus produtos com anúncios patrocinados próprios de cada plataforma. 

Fatores a levar em consideração ao escolher com quais Marketplaces trabalhar: 

-Taxas e comissões praticadas pela plataforma: Para cada Marketplace, você deverá praticar uma precificação diferente em função dessas taxas. 

-Mensuração de mercado: Existem concorrentes com produtos similares? Você consegue agregar valor, ou oferecer preços mais competitivos do que eles?

-Público alvo, ticket médio e popularidade da plataforma: Qual é o critério que os usuários priorizam neste canal? É preço baixo, boa reputação do vendedor, qualidade dos produtos? Quanto dinheiro eles gastam, em média? O preço dos seus produtos é condizente com o público? Todos são fatores a serem considerados na hora da escolha. 

-Logística e aparelho próprio: Quais soluções para pagamento e envios a plataforma oferece? Alguns Marketplaces possuem aparelho logístico próprio, outros utilizam parceiros. Qual é o custo de cada opção? Tem algum modelo mais ágil do que outro?

-Facilidade para integrações: Para garantir uma excelente gestão, será necessário integrar seu sistema ERP ao Marketplace parceiro. 

-Suporte: Caso seja necessário, é possível contatar um responsável para resolução de problemas? O que outros lojistas andam dizendo deste marketplace?

Essas são algumas das questões que você deve procurar desvendar na sua pesquisa e avaliação de possíveis Marketplaces parceiros do seu negócio. 

Palavras-chave: títulos e descrições

Assim como o Google, os Marketplaces são motores de busca que funcionam através de palavras-chave. Os usuários digitam o que eles procuram, e o algoritmo seleciona as melhores opções para eles, baseados em uma série de critérios como: 

-Similaridade de palavras-chave 

-Reputação do vendedor

-Comportamentos anteriores do usuário 

Só que, diferentemente da sua loja virtual própria, nos Marketplaces acessa todo tipo de público, em grandes quantidades. Portanto, os termos para se referirem a um mesmo produto podem sofrer variações. 

A recomendação é que, para atingir mais pessoas, os anúncios dos seus produtos, principalmente os patrocinados, estejam duplicados em uma mesma campanha e contemplando a maior parte de variações possíveis de um mesmo termo. 

Também é necessário identificar como as pessoas tendem a procurar por determinados itens. Não é o mesmo dizer: “edredom” do que dizer: “manta acolchoada” ou mesmo “cobertor quente de inverno”. 

Já as descrições dos produtos são um passo a mais. O usuário já viu o título, já viu a foto e se interessou ao ponto de clicar. É a sua chance de convencê-lo a realizar a compra. Por isso, descrições padrão que oferecem características soltas não são recomendáveis, já que criam uma distância entre seu negócio e o usuário, e também não oferecem nenhum diferencial. 

Atenção! 

Os próprios algoritmos dos marketplaces recomendam aos usuários produtos similares àqueles em que eles já demonstraram algum interesse. Por isso, é importante arquitetar seus produtos em categorias bem definidas. Além de garantir uma navegação mais coerente, aumenta a visibilidade dos produtos “semelhantes”. 

Uma descrição otimizada para Marketplaces deve conter:

Homem pensando frente ao computador

-Benefícios do produto, além de características. Por exemplo, se uma camiseta é azul e 100% algodão, isso é uma característica. Agora, se o material é leve e não dá calor, é um benefício. Tudo depende de como você apresenta o produto e no que decide colocar foco. 

-Tudo em ordem de prioridades: Qual é a primeira dúvida que o usuário terá? É isso que precisa vir antes. E algo que é um detalhe, mas suficientemente importante para mencionar? Isso precisa estar mais para o final. Lembre-se, é melhor pecar pelo excesso do que pela falta. 

-Se atente ao produto: Cada produto pede informações diferentes. Se tratando de roupa, uma tabela de medidas em centímetros é ideal para as pessoas não errarem o tamanho. Se for um móvel, as dimensões, material e métodos de cuidado são informações essenciais, e assim por diante. É necessário que você se coloque no lugar do comprador: o que ele gostaria de saber?

-Tom de voz humanizado: Ninguém gosta de ler textos escritos para robôs. Aproveite esse momento com seu usuário para passar um pouco de confiança. Narre as suas descrições como dentro de uma conversa, utilizando uma linguagem mais amigável. Se for possível, contrate um redator ou alguém especializado para o trabalho. 

Fotos do produto para marketplaces: 5 dicas infalíveis 

Câmera fotográfica posicionada no meio da imagem.

É recomendável ter mais de uma foto do mesmo produto, especialmente se tiver várias cores e tamanhos disponíveis do mesmo item. No entanto, a primeira foto tem 95% de relevância perante as outras, pois é aquela com a responsabilidade de despertar o interesse do usuário quase imediatamente. 

-Cor de fundo uniforme: Escolha uma cor de fundo-infinito para suas fotos, de preferência, que destaque o produto. Por exemplo, se é um produto preto, o fundo deve ser branco, ou mais claro, e vice-versa. A cor escolhida deve ser uniforme e se manter no restante das fotos, na medida do possível. 

-Qualidade acima de tudo: A qualidade de uma foto vai muito além da quantidade de pixels (embora seja também muito importante usar fotos em HD). A iluminação, o ângulo, o enquadramento e destaque também são atributos a serem considerados e muito fáceis de identificar quando estão desalinhados. 

-Comunicação limpa: Principalmente na primeira foto, evite marcas d’água, logos, banners, embalagens e qualquer outro elemento que distraia a atenção do foco central, que é o produto em si. Deixe a foto mais “limpa” evitando qualquer informação desnecessária. 

-Use suas próprias fotos: Embora signifique um investimento a mais contratar um profissional, alugar um estúdio e arcar com todos os processos envolvidos, o retorno impacta diretamente na sua diferenciação dentro do marketplace. Evite pegar fotos de fornecedores ou da internet. Principalmente porque já há muitos lojistas fazendo isso e o seu produto será “só mais um” em um mar de anúncios. 

-Foco nos detalhes: Mais uma vez, é melhor pecar pelo excesso do que pela falta. Mesmo que signifique subir mais fotos, dê foco aos detalhes mais importantes com fotos nítidas e tiradas de perto, ou com zoom. Isso mostra que você confia no produto e denota certo profissionalismo. 

-As fotos seguintes: Nas fotos que sucedem à primeira, você pode explorar outros cenários, o produto sendo utilizado, em diferentes ângulos e posições, embalagens e complementos. Até mesmo vídeos do produto sendo embalado, desembalado, utilizado… 

O importante é não deixar nenhum cabo solto, nada que o usuário fique com a vontade de “ver melhor”. 

Outras 3 práticas importantes para lucrar com Marketplaces

Pessoa de frente para o computador.

Até aqui, falamos de como destacar os seus produtos da concorrência aos olhos dos usuários. Mas uma gestão inteligente não para por aí. É igualmente importante manter uma precificação adequada, que garanta uma margem de lucro aceitável, mesmo com as taxas do marketplace aplicadas. Ao mesmo tempo, os preços precisam ser competitivos com o mercado. 

Aprofunde-se sobre gestão de preços no nosso artigo: 

Precificação no e-commerce: seu lucro pode estar correndo um grande perigo!

Também, cumprir com as exigências e recomendações específicas da plataforma faz muita diferença para a entregabilidade dos seus anúncios dentro dela. Essas exigências variam em cada marketplace, mas geralmente estão muito bem descritas e devem ser consideradas antes mesmo da escolha do canal. 

Por último em ordem, mas não em importância: reviews e avaliações.

A prova social é indispensável ao comprarmos algo pela internet. Afinal, não podemos ver nem tocar o produto ao vivo: precisamos “confiar” nas descrições do lojista. Diferentemente, quando um produto tem boas avaliações de outros compradores, que exaltam características previamente prometidas, isso eleva a confiança dos usuários, e os encoraja a comprar para ter experiências similares. 

Da mesma forma, um produto mal avaliado, onde os usuários reclamam de qualidade, atendimento, ou qualquer outro fator, repele novos compradores quase que de forma imediata.  

Por isso é tão importante fazer um bom gerenciamento da experiência do usuário como um todo, sem fazer promessas inexactas que decantam em decepções com a compra. Assim como monitorar as avaliações ao longo do tempo. 

Aplicando de maneira consistente todos os pontos tratados neste artigo, e fazendo uma boa gestão das vendas em cada canal, com uma rotina de otimização constante que visa sempre melhorar os resultados, é uma questão de tempo para o seu negócio aproveitar o potencial dos melhores marketplaces do mercado brasileiro! 

Faça uma busca

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Confira também

Quer receber mais conteúdos como esse de graça?

Inscreva-se para receber nossos conteúdos por
e-mail e fique por dentro de todas as novidades do mundo do e-commerce!

Imagem panorâmica de um shopping center.

Os Marketplaces são o que mais se assemelha a um “Shopping center” virtual. Grandes aglomerados de lojas de comércio eletrônico, como Mercado Livre, Amazon, e Shopee, que já conquistaram a confiança do público e recebem enormes quantidades de tráfego diariamente. Os usuários, por meio de palavras-chave, procuram os produtos que desejam e escolhem aquele que preferem dentre uma imensa lista de concorrentes. 

Embora você já tenha sua própria loja virtual, fazer integrações com os marketplaces que mais fazem sentido para sua operação é uma maneira de aumentar a autoridade do seu negócio. Isso acontece por meio de um processo chamado “transferência de confiança”. 

Se o seu e-commerce é novo, poucas pessoas conhecem, ou existem fatores no seu site que geram desconfiança, isso com certeza impactará nas suas vendas. 

Agora, se os mesmos produtos, com as mesmas fotos e descrições passam a estar disponíveis no aparelho comercial da Amazon, por exemplo, que é um domínio no qual as pessoas confiam, imediatamente essa confiança será transferida para a sua marca também. 

Psicologicamente, é como se as pessoas pensassem: “Se fulano vende na Amazon, deve ser de confiança, um negócio mais sério”. Só que é um processo menos consciente do que isso. 

Fora a autoridade, sua visibilidade também pode aumentar, se a sua estratégia for consistente desde o começo. Isso porque os anúncios dos seus produtos podem ir subindo de posição e impactar mais pessoas. Sites como Mercado Livre recebem milhões de visitas todos os dias, se você chegar em uma pequena parcela desse tráfego, as chances de vender mais sobem exponencialmente. 

Por último, não podemos deixar de considerar que participar dos maiores Marketplaces tem também o potencial de elevar as suas vendas, e consequentemente, a receita total da sua empresa. 

Enfrentando a concorrência

Como você deve ter percebido, escolher vender em Marketplaces tem bastantes aspectos positivos. E justamente por isso, inúmeros lojistas de pequeno, médio e grande porte optam por entrar no jogo, o que aumenta a concorrência. 

Nos shoppings, quando você deseja comprar alguma coisa, é provável que passeie pelos corredores olhando as vitrines, e inclusive entre em algumas lojas antes de tomar a sua decisão. Nos Marketplaces, não é diferente. 

Os usuários têm uma infinidade de opções, e o espaço de tela está amplamente disputado. Ou seja: nos Marketplaces, seus produtos nunca aparecem sozinhos, o fator “comparação” deve ser uma das suas preocupações. 

É muito comum nos Marketplaces que, para uma mesma palavra-chave, existam dezenas de produtos “iguais”, na visão do usuário. As fotos utilizadas são aquelas padrão de fundo branco, provavelmente do fornecedor do produto. As descrições também não diferem em nada uma da outra, citando características de maneira robótica. Nesse caso, onde a concorrência não possui diferenciais, há uma única opção: decidir pelo preço.  

Mas, como você poderia evitar este cenário e tornar os seus produtos um objeto de desejo? Nós te adiantamos: vai muito além da escolha das fotos. 

Uma estratégia coerente desde o começo

Homem de frente para o computador.

Ao decidir participar de algum ou alguns Marketplaces, a jornada começa escolhendo quais. Esta, provavelmente, seja a etapa mais importante, e mais subestimada pelos empreendedores. 

Nem todos os Marketplaces são iguais, recebem o mesmo público, praticam as mesmas taxas, e muito menos combinam com seu negócio ao ponto de prometerem uma parceria lucrativa. Você precisará pesquisar quais tem maior potencial, e fazer uma seleção. 

Neste ponto, fazer uma má escolha implicaria prejuízo de tempo, para realizar a integração, e de recursos, já que uma vez dentro desses canais, você precisa divulgar seus produtos com anúncios patrocinados próprios de cada plataforma. 

Fatores a levar em consideração ao escolher com quais Marketplaces trabalhar: 

-Taxas e comissões praticadas pela plataforma: Para cada Marketplace, você deverá praticar uma precificação diferente em função dessas taxas. 

-Mensuração de mercado: Existem concorrentes com produtos similares? Você consegue agregar valor, ou oferecer preços mais competitivos do que eles?

-Público alvo, ticket médio e popularidade da plataforma: Qual é o critério que os usuários priorizam neste canal? É preço baixo, boa reputação do vendedor, qualidade dos produtos? Quanto dinheiro eles gastam, em média? O preço dos seus produtos é condizente com o público? Todos são fatores a serem considerados na hora da escolha. 

-Logística e aparelho próprio: Quais soluções para pagamento e envios a plataforma oferece? Alguns Marketplaces possuem aparelho logístico próprio, outros utilizam parceiros. Qual é o custo de cada opção? Tem algum modelo mais ágil do que outro?

-Facilidade para integrações: Para garantir uma excelente gestão, será necessário integrar seu sistema ERP ao Marketplace parceiro. 

-Suporte: Caso seja necessário, é possível contatar um responsável para resolução de problemas? O que outros lojistas andam dizendo deste marketplace?

Essas são algumas das questões que você deve procurar desvendar na sua pesquisa e avaliação de possíveis Marketplaces parceiros do seu negócio. 

Palavras-chave: títulos e descrições

Assim como o Google, os Marketplaces são motores de busca que funcionam através de palavras-chave. Os usuários digitam o que eles procuram, e o algoritmo seleciona as melhores opções para eles, baseados em uma série de critérios como: 

-Similaridade de palavras-chave 

-Reputação do vendedor

-Comportamentos anteriores do usuário 

Só que, diferentemente da sua loja virtual própria, nos Marketplaces acessa todo tipo de público, em grandes quantidades. Portanto, os termos para se referirem a um mesmo produto podem sofrer variações. 

A recomendação é que, para atingir mais pessoas, os anúncios dos seus produtos, principalmente os patrocinados, estejam duplicados em uma mesma campanha e contemplando a maior parte de variações possíveis de um mesmo termo. 

Também é necessário identificar como as pessoas tendem a procurar por determinados itens. Não é o mesmo dizer: “edredom” do que dizer: “manta acolchoada” ou mesmo “cobertor quente de inverno”. 

Já as descrições dos produtos são um passo a mais. O usuário já viu o título, já viu a foto e se interessou ao ponto de clicar. É a sua chance de convencê-lo a realizar a compra. Por isso, descrições padrão que oferecem características soltas não são recomendáveis, já que criam uma distância entre seu negócio e o usuário, e também não oferecem nenhum diferencial. 

Atenção! 

Os próprios algoritmos dos marketplaces recomendam aos usuários produtos similares àqueles em que eles já demonstraram algum interesse. Por isso, é importante arquitetar seus produtos em categorias bem definidas. Além de garantir uma navegação mais coerente, aumenta a visibilidade dos produtos “semelhantes”. 

Uma descrição otimizada para Marketplaces deve conter:

Homem pensando frente ao computador

-Benefícios do produto, além de características. Por exemplo, se uma camiseta é azul e 100% algodão, isso é uma característica. Agora, se o material é leve e não dá calor, é um benefício. Tudo depende de como você apresenta o produto e no que decide colocar foco. 

-Tudo em ordem de prioridades: Qual é a primeira dúvida que o usuário terá? É isso que precisa vir antes. E algo que é um detalhe, mas suficientemente importante para mencionar? Isso precisa estar mais para o final. Lembre-se, é melhor pecar pelo excesso do que pela falta. 

-Se atente ao produto: Cada produto pede informações diferentes. Se tratando de roupa, uma tabela de medidas em centímetros é ideal para as pessoas não errarem o tamanho. Se for um móvel, as dimensões, material e métodos de cuidado são informações essenciais, e assim por diante. É necessário que você se coloque no lugar do comprador: o que ele gostaria de saber?

-Tom de voz humanizado: Ninguém gosta de ler textos escritos para robôs. Aproveite esse momento com seu usuário para passar um pouco de confiança. Narre as suas descrições como dentro de uma conversa, utilizando uma linguagem mais amigável. Se for possível, contrate um redator ou alguém especializado para o trabalho. 

Fotos do produto para marketplaces: 5 dicas infalíveis 

Câmera fotográfica posicionada no meio da imagem.

É recomendável ter mais de uma foto do mesmo produto, especialmente se tiver várias cores e tamanhos disponíveis do mesmo item. No entanto, a primeira foto tem 95% de relevância perante as outras, pois é aquela com a responsabilidade de despertar o interesse do usuário quase imediatamente. 

-Cor de fundo uniforme: Escolha uma cor de fundo-infinito para suas fotos, de preferência, que destaque o produto. Por exemplo, se é um produto preto, o fundo deve ser branco, ou mais claro, e vice-versa. A cor escolhida deve ser uniforme e se manter no restante das fotos, na medida do possível. 

-Qualidade acima de tudo: A qualidade de uma foto vai muito além da quantidade de pixels (embora seja também muito importante usar fotos em HD). A iluminação, o ângulo, o enquadramento e destaque também são atributos a serem considerados e muito fáceis de identificar quando estão desalinhados. 

-Comunicação limpa: Principalmente na primeira foto, evite marcas d’água, logos, banners, embalagens e qualquer outro elemento que distraia a atenção do foco central, que é o produto em si. Deixe a foto mais “limpa” evitando qualquer informação desnecessária. 

-Use suas próprias fotos: Embora signifique um investimento a mais contratar um profissional, alugar um estúdio e arcar com todos os processos envolvidos, o retorno impacta diretamente na sua diferenciação dentro do marketplace. Evite pegar fotos de fornecedores ou da internet. Principalmente porque já há muitos lojistas fazendo isso e o seu produto será “só mais um” em um mar de anúncios. 

-Foco nos detalhes: Mais uma vez, é melhor pecar pelo excesso do que pela falta. Mesmo que signifique subir mais fotos, dê foco aos detalhes mais importantes com fotos nítidas e tiradas de perto, ou com zoom. Isso mostra que você confia no produto e denota certo profissionalismo. 

-As fotos seguintes: Nas fotos que sucedem à primeira, você pode explorar outros cenários, o produto sendo utilizado, em diferentes ângulos e posições, embalagens e complementos. Até mesmo vídeos do produto sendo embalado, desembalado, utilizado… 

O importante é não deixar nenhum cabo solto, nada que o usuário fique com a vontade de “ver melhor”. 

Outras 3 práticas importantes para lucrar com Marketplaces

Pessoa de frente para o computador.

Até aqui, falamos de como destacar os seus produtos da concorrência aos olhos dos usuários. Mas uma gestão inteligente não para por aí. É igualmente importante manter uma precificação adequada, que garanta uma margem de lucro aceitável, mesmo com as taxas do marketplace aplicadas. Ao mesmo tempo, os preços precisam ser competitivos com o mercado. 

Aprofunde-se sobre gestão de preços no nosso artigo: 

Precificação no e-commerce: seu lucro pode estar correndo um grande perigo!

Também, cumprir com as exigências e recomendações específicas da plataforma faz muita diferença para a entregabilidade dos seus anúncios dentro dela. Essas exigências variam em cada marketplace, mas geralmente estão muito bem descritas e devem ser consideradas antes mesmo da escolha do canal. 

Por último em ordem, mas não em importância: reviews e avaliações.

A prova social é indispensável ao comprarmos algo pela internet. Afinal, não podemos ver nem tocar o produto ao vivo: precisamos “confiar” nas descrições do lojista. Diferentemente, quando um produto tem boas avaliações de outros compradores, que exaltam características previamente prometidas, isso eleva a confiança dos usuários, e os encoraja a comprar para ter experiências similares. 

Da mesma forma, um produto mal avaliado, onde os usuários reclamam de qualidade, atendimento, ou qualquer outro fator, repele novos compradores quase que de forma imediata.  

Por isso é tão importante fazer um bom gerenciamento da experiência do usuário como um todo, sem fazer promessas inexactas que decantam em decepções com a compra. Assim como monitorar as avaliações ao longo do tempo. 

Aplicando de maneira consistente todos os pontos tratados neste artigo, e fazendo uma boa gestão das vendas em cada canal, com uma rotina de otimização constante que visa sempre melhorar os resultados, é uma questão de tempo para o seu negócio aproveitar o potencial dos melhores marketplaces do mercado brasileiro! 

Confira também

Quer receber mais conteúdos como esse de graça?

Inscreva-se para receber nossos conteúdos por
e-mail e fique por dentro de todas as novidades do mundo do e-commerce!

Quer receber mais conteúdos como esse de graça?

Inscreva-se para receber nossos conteúdos por e-mail e fique por dentro de todas as novidades do mundo do e-commerce!

Ge-commerce - Todos os direitos reservados