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Estoque no e-commerce, tudo que você precisa saber para uma gestão impecável, lucrativa e invejável da sua operação.

Realizar uma boa gestão de estoque para e-commerce é uma atividade trabalhosa. Contudo, é fundamental para a saúde da sua operação, uma vez que nele está a maior parte do capital do seu negócio.

Sendo assim, pare para pensar um minuto: o estoque do seu e-commerce tem recebido a atenção que merece?

Para te ajudar a responder esta questão, vamos entender melhor sobre os tipos de estoque e as principais estratégias para a gestão dele de maneira global.

Dessa forma preparando seu e-commerce para crescer cada vez mais.

Tipos de estoque para e-commerce

Primeiramente, é muito importante conhecermos todos os tipos de estoque existentes, além de todos pontos fortes e fracos de cada um deles.

Com isso em vista, é possível escolher qual o melhor tipo baseado nas demandas e no modelo de negócios do seu e-commerce.

Estoque Físico único ou próprio

O estoque físico único ou próprio é o estoque parecido com as lojas físicas e conta com produtos a pronta entrega.

Dessa forma, seu e-commerce precisa ter disponível um espaço de armazenamento para organizar seu mix de produtos, realizar separação, embalagem e envio deles.

Neste tipo de estoque, o principal cuidado é sobre o excesso e falta de produtos.

Isso se deve à facilidade de realizar grandes compras de um determinado item e ele não ter o giro esperado e ocupar espaço no armazém.

Em contrapartida, a falta de produtos também pode ocorrer devido a falta de uma política de ressuprimento bem estruturada.

Portanto, alguns cuidados essenciais são:

-conhecer bem sua persona e mapear os produtos de maior apelo;

-organizar corretamente o estoque para facilitar o acesso aos produtos durante a separação;

-acompanhar cada item individualmente;

-buscar por soluções tecnológicas que facilitem a gestão completa de estoque.

Além desses pontos, é necessário estruturar bem sua logística de despacho de produtos, para estejam sempre sendo enviados dentro do prazo.

Ademais, o cuidado com o estoque em si também é um ponto para se levar em consideração, para que os itens não estejam dispostos de maneira que possam ser estragados, amassados ou sofrendo qualquer outra avaria.

Estoque compartilhado

Já o estoque compartilhado funciona como modelo híbrido, abrigando o estoque da loja física e o da loja virtual.

Nesse caso, o espaço é um só.

Logo, é importante que exista um sistema de controle das vendas em conjunto, evitando que haja falhas de disponibilidade nas duas lojas.

Então, para facilitar a gestão de estoque do e-commerce, um ERP é altamente indicado, já que este é um sistema que integra as mais diversas bases de funcionamento, como estoque, pedidos e fluxo de caixa.

Dessa forma, ele otimiza o fluxo de informações e permite que tudo esteja centralizado em apenas um software evitando furos de estoque e a possibilidade de compra de produtos sem disponibilidade.

Sendo assim, o estoque compartilhado economiza tempo e espaço, além de permitir uma gestão mais concentrada para aquele negócio que atua nas duas frentes.

Entretanto, assim como no físico, o estoque compartilhado demanda métodos de organização e de controle assertivos, pensando na redução de erros.

Estoque Descentralizado

No estoque descentralizado os desafios de gestão e logística são diferentes.

Por definição, nesse modelo de estoque, os produtos serão enviados para diversos Centros de Distribuição, os CD, onde ficarão armazenados até que um pedido seja feito.

Os CD, podem estar espalhados por diversas regiões das cidades, estados ou do País, permitindo que a entrega do produto aconteça da maneira mais rápida o possível.

Esse modelo é comumente oferecido pelos marketplaces, o que possibilita a rapidez das solulões fulfillment.

Essa opção pode ser ideal para aqueles que pensam em diminuir os custos dos fretes para seus clientes, já que permite um envio mais ágil para os endereços mais próximos de cada um dos centros de distribuição.

Ao optar por esse modelo de estoque para e-commerce, a operação poderá se tornar mais competitiva enquanto agrada mais os clientes, podendo resultar no aumento de vendas e faturamento.

Contudo, é necessário avaliar se este modelo é, de fato, viável financeiramente para a sua operação .

Os custos de manutenção desse modelo de estoque podem ser altos ao mesmo tempo em que seu aumenta a exigência de bons sistemas de integração.

Nesse sentindo, uma gestão completa é capaz de oferecer o suporte por meio dos dados de indicadores e análise geral da operação, mostrando se os benefícios, o lucro, superam os gastos.

Dropshipping

O dropshipping é um modelo de estoque terceirizado, onde traduzido do Inglês drop significa largar e shipping, remessa.

No dropshipping, o gestor contrata fornecedores que vendem o seu mix de produtos e que os enviarão ao cliente final sempre que um novo pedido for feito.

Portanto, nessa modalidade a empresa que vendeu a mercadoria, não tem contato direto com o produto ou processo logístico, já que o fornecedor das mercadorias é quem fica responsável pela entrega ao destinatário final.

Todavia, isto não significa que o e-commerce fica totalmente isento da responsabilidade.

No dropshipping, a parte de logística e entrega são as partes terceirizadas.

Logo, todo o restante do ecossistema do e-commerce continua sob responsabilidade da operação.

Esta é uma escolha econômica para aqueles que estão iniciando seus empreendimentos no e-commerce e que ainda não possuem ainda o capital de giro necessário para iniciar ou manter seus estoques.

Algumas das vantagens desse modelo é a redução de custos com estoque e preocupação com a logística, uma vez que o fornecedor é responsável por esses processos.

Em contrapartida, é possível que haja um aumento de reclamações dos consumidores, quanto a demora de envio, o que sinaliza a importância de se escolher bem a empresa em que acontecerá o contrato.

Outro aspecto de atenção é quanto ao seu lucro, que poderá ser menor ao contratar um modelo de compras onde o fornecedor não trabalhe pelo atacado, mas sim no varejo.

Logo, a gestão financeira do seu e-commerce deverá inserir esses valores em sua DRE e calcular os cenários possíveis, com vantagens e desvantagens de adotar esse tipo de estoque.

Além disso, a dependência da disponibilidade dos produtos, também é um fator a ser levado em consideração, para que não ocorra problemas de produtos comprados sem estoque no fornecedor.

Crossdocking

No caso do Cross Docking, o estoque de produtos também é fornecido por uma empresa.

Portanto, sua diferença do dropshipping é que ao invés do fornecedor entregar o produto ao cliente, ele entrega diretamente para a operação, que fará o envio ao consumidor final.

O termo cross docking, literalmente, significa “cruzando as docas” e surgiu quando os navios descarregavam suas mercadorias nos galpões, que eram transportadas através de esteiras automatizadas para caminhões já organizados e pré definidos por região.

Logo, esse modelo funciona da seguinte forma:

1. As compras são realizadas pelos clientes em sua loja virtual;

2.Os pedidos são repassados ao fornecedor;

3.Fornecedor envia o produto para sua operação;

4. Você encaminha o pedido para o cliente.

Dessa forma, o produto poderá chegar a um Centro de Distribuição ou endereço de sua loja física com estoque compartilhado.

A partir disso, o e-commerce fica responsável pela gestão dos processos logísticos de envio dos pacotes, podendo personalizar o envio e criar uma experiência de unboxing.

Assim como no dropshipping, nesse modelo de estoque para e-commerce, as perdas com estoque e com a logística são bastante baixas.

Isso se deve às compras dos produtos serem realizadas somente quando o consumidor finaliza a compra.

Estoque Consignado

No estoque consignado, realiza-se um acordo com o fornecedor e define-se uma quantidade limitada de mercadorias que serão ‘emprestadas’ e serão colocadas a venda.

Caso o e-commerce que solicitou produtos consignados não os venda totalmente, ele poderá devolver os itens ao fornecedor.

Essa é uma possibilidade de estoque que permite que não haja prejuízos ao manter as mercadorias paradas no estoque.

Sendo assim, o valor pago é referente somente ao que foi vendido pelo e-commerce.

Este modelo de estoque é altamente indicado para mercadorias não-perecíveis e/ou com alta sazonalidade.

Além disso, pode ser explorado para aqueles produtos que são novos e passíveis de aceitação pelo público alvo.

Porém, nesse modelo de estoque, pode ocorrer uma alta rotatividade de produtos, o que pode gerar um pouco de instabilidade para a operação e para a fidelização de clientes.

Isso porque, será necessário realizar diversos cadastros de produtos, precificação e diferentes campanhas de anúncios, sempre que novos itens forem inseridos ou retirados do catálogo.

Ademais, os preços das mercadorias dentro de negociações dos consignados costumam ser mais altos do que a compra em atacado e com distribuidores.

Portanto, avalie se essa é a modalidade mais indicada para a sua operação individualmente.

Como realizar uma boa gestão de estoque no e-commerce?

Um estoque bem gerido e dimensionado em todas suas nuances traz a tranquilidade de processos melhores estruturados e auxilia na redução de falhas no seu negócio.

Portanto, para que você consiga entender melhor como impulsionar esse aspecto no seu e-commerce, trouxemos as principais ações e boas práticas que devem ser aplicadas na sua operação.

Entenda a demanda do seu e-commerce

O seu estoque precisa estar preparado para atender a sazonalidade das vendas e a demanda dos seus clientes.

Para isso, a Curva ABC é uma ferramenta que pode auxiliar no mapeamento dos principais produtos que precisam estar em seu estoque.

No e-commerce, essa avaliação é voltada para entender quais são as mercadorias que garantem um maior retorno financeiro, tem maior giro de estoque e precisam ser repostas com maior frequência.

Dessa forma, a Curva ABC é classificada da seguinte forma:

Curva A: Produtos de maior importância, representam cerca 20% do volume total de produtos e aproximadamente 80% do faturamento do seu e-commerce;

Produtos da Curva B: têm média importância, equivalem a cerca de 30% dos produtos e aproximadamente 15% do faturamento;

Curva C: Produtos de pouca importância, geralmente correspondem a 50% dos produtos e 5% do faturamento.

Portanto, utilizar essa ferramenta pode auxiliar a estabelecer uma política de ressuprimento e conhecer quais são os produtos que precisam, de fato, estar presentes no estoque e quais podem ser repostos com menor frequência e quantidade.

Analise cada SKU separadamente

O SKU é uma sigla utilizada para o termo em Inglês “Stocking Keeping Unit”, que traduzido significa “Unidade de Controle/Manutenção de Estoque”.

Ele é um conjunto de códigos alfanuméricos, de oito dígitos, que catalogam os produtos, auxiliando na organização da gestão do estoque, além do controle da logística.

Como cada código único auxilia na análise do giro de estoque de um e-commerce, permite a priorização de mercadorias para as vendas e reposições.

Além de contribuir para a política de ressuprimento, utilizar os SKUs para identificar os itens em seu estoque pode ter benefícios como:

-Velocidade no processo de expedição das mercadorias;

-Otimização do tempo de gerenciamento do estoque disponível e indisponível;

-Além de evitar os temidos erros e falhas no envio dos pedidos aos clientes.

Para a gestão de estoque no e-commerce, o acompanhamento do SKU individualmente, contribuirá para a política de ressuprimento.

Afinal, ela auxilia a entender, por exemplo, dentro de um mesmo produto o quanto cada variação precisa ter em estoque.

Escolha bem seus fornecedores

A escolha de fornecedores deve ser realizada com cautela e respaldada por pesquisas no mercado.

Isso porque, será a partir dos forncedores que será possível garantir a qualidade dos produtos e o cumprimento do tempo de reposição deles.

Portanto, busque fornecedores confiáveis e demonstre sua vontade de firmar uma parceria de longo prazo, gerando reciprocidade e comprometimento.

Além disso, consultar os clientes antigos e atuais pode auxiliar a escolher melhor esses futuros parceiros.

Utilize um  sistema de gestão

Assim como já citamos, o ERP é um sistema de gestão empresarial que integra os mais diversos setores dentro de uma operação de e-commerce.

Ele possibilita a otimização de tomadas de decisões, uma redução de recursos em geral, diminuindo o tempo de cada etapa.

Sendo assim, o ERP é uma ferramenta fundamental para controlar as entradas e saídas de produtos na loja física, loja virtual e nas integrações com marketplaces.

Com as integrações devidamente realizadas, vendas duplicadas acontecem com menor incidência e é possível realizar ajustes de estoque em apenas um local, que fará a atualização em todos os canais de venda do seu e-commerce.

Pronto para otimizar o estoque do seu e-commerce?

Uma gestão eficiente sempre passará por análises do estoque do seu e-commerce, de modo que consiga mapear qual o tipo se enquadra mais em suas necessidades.

Sendo que esse é um ponto fundamental para estabelecer uma política de ressuprimento e acompanhar as necessidades de compra de novos produtos.

Além disso, entender e gerenciar bem o estoque de sua operação permite que você não perca dinheiro em produtos sem saída que podem ficar parados em seu armazém, ocupando espaço e impedindo o investimento em outras áreas da operação.

Portanto, se você quer fazer a sua operação crescer de maneira estruturada e com cada vez mais potencial de mercado, cuide de seu estoque.

Afinal, a gestão de estoque é um braço da gestão financeira do seu negócio.

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